A notícia foi retirada da edição online do Correio da Manhã:
Mário Machado nega ser racista
Mário Machado, um dos 36 arguidos que estão a ser julgados no Tribunal de Monsanto por discriminação racial, afirmou esta quarta-feira que “nunca se considerou racista”, garantindo que “não tem qualquer ódio primário à raça negra” ou a outras.
Na sessão de hoje, o juiz João Felgar permitiu ao arguido explicar os seus comportamentos e esclarecer situações relacionadas com mensagens relacionadas com mensagens divulgadas na Internet e com as claques de futebol. Mário Machado referiu que o conceito de racialismo, que aparece em algumas mensagens da Frente Nacional, “é diferente de racismo”, porque a primeira defende o orgulho de uma qualquer raça e o segundo significa “ódio por outra raça”.
De acordo com o arguido, o racialismo “não impõe supremacia de uma raça sobre outra”, nem em termos de “inteligência” ou de “aspectos físicos”. Mário Machado acrescentou que até “conhece negros que são melhores pessoas e mais inteligentes do que brancos”. Por isso, afirmou nunca se ter considerado racista, garantindo que “não tenho qualquer ódio primário à raça negra, mas tenho orgulho em ser branco”. E considerou que também no PS e PSD haverá “pessoas racistas, mas não é isso que faz deles partidos racistas”.
No entanto, admitiu ter “forte convicção” de que “há a propensão da raça negra para o crime”, especialmente em Portugal, alegando que isso é “visível” na própria cadeia em que está detido preventivamente, onde “só cerca de 25 por cento” dos detidos são brancos.
Na sua defesa, Mário Machado considerou que tem havido dualidade de critérios em torno destas questões, lembrando que Alberto João Jardim, presidente do Governo regional da Madeira, afirmou que queria chineses e indianos na ilha e que não fui punido por tais declarações.
O arguido condenou ainda os elementos ‘skinheads’ que atacam e danificam cemitérios judeus e sinagogas, apelidando-os de “nazis de Hollywood”.
Para Mário Machado, os nacionalistas “devem comprar armas”, desde que por meios legais, invocando o “direito de auto-defesa”.
Diz isto um gajo que tem uma suástica tatuada no braço, e que tem como um dos livros preferidos o Mein Kampf...
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